Last Updated on: 12th abril 2022, 07:48 pm

Estilo pessoal traduzido em casa

“Eu já estava em busca de um apartamento há alguns anos. Um dia, estava andando pelo bairro e me apaixonei por esse prédio”. É assim que começa a história da arquiteta Carolina com o apê que hoje ela pode chamar de lar. A moradora namorava a fachada do edifício na região dos Jardins fazia um tempo, mas visitar uma das unidades por dentro foi o que deu aquele empurrãozinho final: “O que mais me chamou a atenção no apartamento foram as janelas piso-teto, a iluminação e a varanda. Sempre gostei da arquitetura dos anos 1960 e 1970 com grandes janelas, pés-direitos altos e espaços generosos”, explica. Carol não pensou duas vezes e fez essa mudança em plena pandemia, com a certeza de que ali começava um novo capítulo para ela.

Como o imóvel é antigo, Carol percebeu que seria necessário reformar o apê para que o lugar atendesse às suas necessidades. “Todos os revestimentos e marcenarias são novos. O piso de madeira dos quartos e da sala foi o único acabamento a ser mantido, apenas restauramos”, ela conta. Além disso, todos os forros foram retirados para ganhar altura de pé-direito no apartamento, e um dos banheiros se transformou em lavabo, abrindo mais espaço para a cozinha e para a área de serviço. A ideia principal da Carol era integrar melhor os cômodos da casa e trazer identidade ao projeto geral, mas ao mesmo tempo permitindo que cada cantinho tivesse sua ‘personalidade própria’. E para isso, ela investiu nas cores de forma estratégica.

“Usei como base materiais e tons neutros, mas sempre pontuando cores nos ambientes. Na cozinha, o verde dos armários traz alegria e leveza. Já o azul do quarto cria um microcosmo tranquilo”, diz Carolina. A cozinha, inclusive, se tornou seu canto favorito após a reforma. “Adoro cozinhar ou ficar sentada no balcão estudando receitas nos meus livros de culinária. Gosto muito também de receber amigos e acabamos sempre ocupando esse espaço”. O uso do verde nesse ambiente e em demais áreas do apê remete a uma lembrança de infância da moradora, que desde pequena ficava impressionada com a infinidade de tons verdes existentes na natureza.  “Essa cor me remete às plantas, à mata e à vida”, diz. 

Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Estilo pessoal traduzido em casa
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Estilo pessoal traduzido em casa
Estilo pessoal traduzido em casa
AirFryer 3,2L Efficient, da Electrolux
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Estilo pessoal traduzido em casa
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Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Ar-condicionado Electrolux Inverter
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Estilo pessoal traduzido em casa
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos

Sentir-se mais perto da natureza é uma das vantagens da pequena varanda do apê, que possui espaço para relaxar com diferentes vasinhos de plantas ao redor. E é só olhar com um pouco mais de atenção para perceber que esse ambiente traz uma solução interessante para camuflar e proteger a unidade externa do ar-condicionado Electrolux Inverter com uma marcenaria ripada. Aliás, segundo a Carol, o ar-condicionado é um dos detalhes mais importantes para garantir seu conforto no apê. Sempre em busca de produtos que facilitem o cotidiano, a moradora percebeu que passar o dia em um espaço com a temperatura ideal faz toda a diferença para ela. “Não consigo ser produtiva no dia a dia se não tenho conforto térmico. E para mim, ter a opção de resfriar ou aquecer a casa era essencial”, conta. 

Para Carol, a vantagem de possuir o ar-condicionadoElectrolux no quarto e no escritório foi contar com a função Inverter, que garante um menor consumo de energia, e ainda permite o controle total da temperatura do ambiente. O ar-condicionado também ajuda a garantir a qualidade do ar, já que possui tripla filtragem. “Essa função é perfeita para uma cidade como São Paulo. Sempre que as temperaturas estão extremas, deixo o ar ligado durante a noite no quarto ou quando estou trabalhando no escritório”, ela diz.

Junto da praticidade e do conforto na rotina, o que não pode ficar de fora no lar da Carol são os objetos repletos de histórias para contar. No quarto, por exemplo, o nicho na parede ganha significado com suas sutilezas: “O detalhe que mais me define aqui em casa é o altar dentro do meu quarto onde deixo meus livros e itens preferidos”, revela.

Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Estilo pessoal traduzido em casa
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Apartamento antigo com janelas grandes e cômodos espaçosos
Ar-condicionado Electrolux Inverter
Estilo pessoal traduzido em casa

“É bem legal olhar pra cada cantinho e ver que tem algo que conta a minha história”, ela define. E parte desse sentimento se deve ao gosto da moradora por objetos garimpados, itens de artesanato e muitas relíquias adquiridas em viagens. “Tenho peças que eram da minha avó, por exemplo. Também sou apaixonada pela arte e artesanato brasileiros e um dos meus programas preferidos é garimpar em feiras e leilões”, diz Carol. Encontrar a harmonia entre objetos de diferentes origens e com variados significados é a maneira da moradora inserir sua personalidade dentro do próprio lar. “A escultura com duas cabeças foi trazida da Ilha do Ferro e é criação do artista Vavan. Meus castiçais de onça foram comprados no México e são um exemplo do artesanato local”, pontua.

Para Carol, a inspiração para decorar o apartamento do jeito que ela sempre quis possui dois pilares importantes. O primeiro diz respeito ao olhar curioso e aberto para o que já se conhece: “Não busco referências apenas no diferente, mas também no que parece óbvio ou comum, porém não é”. O segundo passo é um movimento completo de autoconhecimento. “Ter uma casa com a nossa cara é trazer todo nosso universo para um espaço físico. Acho importante, antes de mais nada, entender quem somos e do que gostamos para assim materializar esse ‘microcosmo’”. E isso, sem nunca deixar de lado o tão sonhado conforto.

Texto por Natália Pinheiro | Fotos por Felco