Last Updated on: 19th agosto 2021, 07:12 pm
Jardim secreto não é apenas o nome do projeto de vida da designer Claudia, criadora e girl boss do Jardim Secreto Fair e da Casa Jardim Secreto ao lado de sua sócia, Gladys. Seu apartamento alugado em Santa Cecília também lembra um jardim escondido no meio da cidade, mesmo que isso não tenha sido proposital. De forma naturalmente espontânea, os ambientes foram tomados pelas grandes paixões da moradora: plantinhas, muitos tons de verde e inúmeros objetos feitos à mão por pequenos produtores. Cheia de delicadezas e de peças que carregam as histórias de vida de cada artesão, a casa reforça a ideia de consumo consciente que Claudia defende com a feira.
“Desde cedo me interessei por artesanato e trabalho feito à mão de forma geral, isso foi sempre algo vivo e presente em minha vida. Quando era mais nova aprendi a bordar para complementar a renda em casa, por exemplo. Junto com a Gladys, que tem um histórico de vivência semelhante, fomos atrás de artesãos, designers e artistas manuais em 2013, quando vimos esse movimento nascer. Ter objetos de pequenos produtores em casa é uma escolha que arrisco dizer ser revolucionária. Além de me inspirar no trabalho e na vida, esse movimento quebra com várias engrenagens ainda existentes, das quais sou contra. Fazer à mão requer tempo, pesquisa e originalidade, para mim esse é o segredo de inspirar tanta gente”, ela conta.
Quando Claudia descobriu o apartamento, cerca de dois anos atrás, ele estava totalmente vazio, sem nenhum móvel, porém as janelas pintadas de verde a cativaram logo na primeira visita. Mesmo sem fazer mudanças drásticas, ela conseguiu repaginar os espaços usando peças que se adequam à sua maneira de ocupar o apê. Ela gosta muito de sentar ou deitar no chão, tanto na sala como no quarto, então a decoração permite essa flexibilidade: o colchão não tem base e as almofadas viram assentos informais no piso quando as visitas chegam. “Acredito que ter em casa apenas o que você realmente usa, ou o que realmente tem a ver com a sua rotina é o que vai tornar seu lar único”, diz.
Meio sem perceber, Claudia criou uma paleta de cores que se repete em todos os espaços – verde, dourado e preto. Além das janelas e dos acessórios, o verde é muito marcante também nas plantas. “Sempre foi meu sonho ter uma minifloresta. Meus vasos espalhados criam uma sensação de bem-estar e tranquilidade”. O baú, em um outro tom da mesma cor, completa o canto das plantinhas na sala. Assim como outros itens, esse baú foi garimpado. “A história dele é engraçada. Vi essa peça em um antiquário há duas quadras daqui e foi amor à primeira vista. Comprei ele no impulso e o vendedor quando o entregou no prédio deu risada comentando que eu nem abri para ver o que tinha dentro. Hoje, além de servir para guardar coisas grandes que não uso sempre, ele funciona como banco também”.
São as pequenas coisas que fazem a diferença no apartamento de Claudia. O varalzinho no quarto com inspirações de artistas que ela admira e fotos de memórias que quer guardar; a prateleira sobre o baú com galhos entrelaçados; o desenho na parede feito por uma amiga artista; a coleção de sapatos enfileirada no corredor… detalhes singelos, mas com personalidade de sobra.
Fotos por Gisele Rampazzo
A beleza da simplicidade!
Que quartinho lindo! Essa cama é de casal ou de viúva?
Oi!!! O colchão é de casal mesmo. Beijos
Que apê gostosinho.Decoração despretensiosa e nada poser. Adorei!
Muito aconchegante com peças q parecem ser escolhidas a dedo
hahahaha… Fiquei curiosa com o que tinha dentro do baú! Decoração linda e inspiradora!!!
Hahahaha, boa… Acho que não tinha nada mesmo. Mas imagina? Achar novos tesouros lá dentro?!