Casa colorida com crianças e decoração cheia de memórias

Last Updated on: 18th janeiro 2024, 03:03 pm

A história da urbanista e pesquisadora Giselle e do economista Lucas está entrelaçada há bastante tempo, desde quando eram crianças e frequentavam a mesma escola em São Paulo. Foi no último ano do colégio que eles começaram a namorar e, desde então, muita coisa já aconteceu na vida dos dois: o primeiro apartamento juntos; o casamento; uma temporada de 5 anos vivendo na Califórnia, onde puderam focar em seus estudos; o nascimento do primeiro filho, Nico, ainda em solo americano; a vinda para o Brasil, mais especificamente para Curitiba, onde estiveram por dois anos; e, agora, a mudança para São Paulo, realizada enquanto a família estava prestes a aumentar mais uma vez, com a chegada da pequena Cora.

“Queríamos estar mais próximos das nossas famílias, especialmente em função do Nico e com a perspectiva de mais um bebê a caminho! Também sentíamos falta do convívio mais rotineiro com nossos amigos de longa data”, eles contam. Por sorte, a localização da casa nova não poderia ter sido melhor: “Um dia, amigos nossos muito queridos ligaram afoitos para nos contar que uma casa na rua onde moravam tinha sido colocada para aluguel. Como é uma rua fechada e bem localizada, imaginavam que não demorariam a encontrar novos inquilinos. Por coincidência, estávamos em São Paulo e conseguimos fazer uma visita e uma proposta. Deu certo — e agora estamos aqui”.

Entre todos os pontos positivos do sobrado, o casal amou o layout integrado, pois permite que as crianças tenham liberdade para explorar a casa e o jardim. Como não foi necessário fazer nenhuma reforma, a maior parte da mudança consistiu em posicionar os móveis que eles já possuíam, o que acabou ajudando a criar um clima bem acolhedor, com objetos já familiares aos moradores. “Tentamos construir nosso lar com o que a gente trazia de aconchego, cores, memórias e bagunça. Queríamos uma casa de verdade, cheia de brinquedos para as crianças e livros pra gente”, lembra Giselle. 

Na sala de jantar está uma cristaleira que, na verdade, é um antigo livreiro dos anos 60 que foi garimpado pelos pais de Giselle há anos e passou a integrar o lar da família desde que retornou ao Brasil. Na estante da sala, os moradores têm uma verdadeira vitrine de momentos especiais: gravuras que foram parte do convite de casamento, lembranças de viagens, um presente feito pelo filho na escola e por aí vai. Já no quarto das crianças, a escolha pela disposição baixa dos móveis facilita a autonomia de Nico, enquanto Cora ainda dorme no berço no quarto dos pais.

Aliás, para garantir mais conforto em casa, principalmente nessa fase com a Cora ainda tão pequena, Giselle e Lucas investiram nos mais novos modelos de ar-condicionado Color Adapt, da Electrolux. Além de serem super eficientes, possuem uma tecnologia que permite que sejam pintados com a mesma tinta da parede: “Ao invés de termos uma peça grande e chamativa, sem combinar com o restante da decoração, temos um ar-condicionado que incorpora o visual dos quartos – amarelo para as crianças, coral para nós”, conta Giselle. Para a família, a durabilidade e a indicação de outras pessoas são os quesitos mais importantes na hora de escolher os seus eletrodomésticos, por isso eles se animaram com este lançamento tão inovador da Electrolux.

“Qualidade de vida em casa significa se sentir bem onde e com quem você está. Para isso, você precisa de conforto. Isso não significa luxo, mas um ambiente que respeita quem você é, que te faz sentir-se bem. Pode ser um sofá simples para se jogar depois de um longo dia, um tapete gostoso para deitar-se no chão e brincar com as crianças, ou um ar-condicionado para te refrescar nos dias quentes”, Giselle diz.

A cor de cada quarto não foi escolhida ao acaso: para as crianças, o amarelo leva luminosidade e calma sem sobressair entre os tons já existentes, enquanto no quarto dos adultos a cor terrosa ajuda a relaxar a mente e trazer a natureza para perto. A quantidade reduzida de informação no ambiente também é proposital, afinal, a ideia é usar o espaço para desacelerar, sem a necessidade de muitos estímulos visuais.

Vivendo nesse lar há apenas 9 meses, entre a gravidez e o nascimento de Cora, pode-se dizer que a família descobre um pouco mais sobre a relação com a casa a cada dia: “Os primeiros meses com uma criança nunca são fáceis. Exigem bastante trabalho para se alimentar, lavar roupas e trocar fraldas, enquanto se está cansado de noites mal dormidas. Por outro lado, significa ficar em casa mais tempo, conviver com os barulhos e nuances do lar nos diferentes momentos do dia. A chegada da Cora nos ajuda a ressignificar espaços, como estar mais no chão da sala para brincar com ela, ou dar uma volta no jardim à noite para acalmá-la”, conta Giselle.  

No dia a dia, ela adora fazer bolos com o Nico, e, quando tem um tempo só para ela, gosta de sentar-se na poltrona da sala para ler livros de ficção ou fazer palavras-cruzadas. Já Lucas é quem cuida das plantas e monta a playlist com as músicas que viram trilha sonora para as brincadeiras em família. 

Tendo passado por vários endereços juntos, Giselle e Lucas já se tornaram especialistas em transformar imóveis vazios em lares com alma, e um dos segredos está nos mesmos objetos que vão se adaptando a cada espaço e ajudam a contar a história de como chegaram aonde estão. Móveis como o sofá, os tapetes, a mesa de jantar e a cama os acompanham há quatro endereços: “Nos importamos muito com o mobiliário, os detalhes, os objetos e a decoração como um todo, mas, no final, o que faz da nossa casa um lugar especial é que ela é verdadeiramente nosso lar, com a contribuição de cada um de nós, dos desenhos de criança às mesas de trabalho”.

Texto por Yasmin Toledo | Fotos por Leila Viegas