Last Updated on: 16th agosto 2021, 05:58 pm
Muita intuição e uma quedinha pelo colecionismo. Essas duas coisas levaram o ilustrador Júlio a criar uma decoração que desperta a curiosidade de quem visita seu apartamento em Portugal. Sem se limitar a regras, estilos ou épocas, ele fez de cada ambiente uma miscelânea criativa. Nem todo mundo tem esse talento para harmonizar itens tão distintos, mas o apê do morador pode servir como uma boa fonte de inspiração para quem busca uma casa pessoal acima de tudo. Se você se identificou com essa história, veja abaixo 4 dicas interessantes que poderia aplicar em seu lar.
1. Paredes pintadas de cinza: Uma visita a um museu com paredes cobertas por tinta cinza levou o morador a repetir essa ideia em sua casa para valorizar seus quadros e ilustrações. Júlio receou que a solução fosse deixar os cômodos menos convidativos, porém o efeito foi o contrário. “A cor das paredes quebra um pouco a luz, mas transforma o espaço em um lugar mais acolhedor”.
2. Corredor com algo a mais: O corredor pode ser uma área muito mais interessante do que você pensa. Quem tem um espaço de passagem com largura generosa pode tirar proveito disso para criar mais armazenamento, ou de repente expor coleções, livros e afins em uma estante, como o morador fez. Se você vive em um apê compacto e a circulação é estreita, vale incrementá-la com quadros, fotografias e peças decorativas na parede mesmo.
3. Mesa como ilha central na cozinha: Nem sempre é possível ter uma cozinha com ilha central fixa, principalmente em ambientes pequenos que precisam de versatilidade, como o do Júlio. Para conseguir ter uma bancada a mais na hora de preparar receitas, ele transformou uma mesa de madeira em apoio. O lado bom é que ela pode ser movida facilmente, caso necessário, ficando mais perto do fogão ou servindo como área para refeições quando o morador está sozinho.
4. Expor quadros sem muita regra: Júlio coleciona obras de todos os tipos e tamanhos, mas não fica preso a equações e composições exatas ao montá-las nas paredes. Com o tempo a coleção vai crescendo, assim como o arranjo pendurado. Em alguns casos, o morador até deixa quadros soltos, apoiados direto no chão, pois dessa forma tem ainda mais flexibilidade para movê-los.
Fotos por Alessandro Guimarães
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