Last Updated on: 15th fevereiro 2021, 04:19 pm

Quando decidiram se mudar e iniciaram as buscas por um apê mais espaçoso e com clima de casa, a administradora Maria Julia e o vendedor Guilherme ainda não sabiam que, muito em breve, a família cresceria e o novo lar seria marcado por vivências diferentes de tudo o que o casal já experimentou antes. A notícia de que estavam grávidos chegou logo no início da idealização do projeto de reforma e o quebra-quebra seguiu a todo vapor por cerca de um semestre – progredindo junto com a gestação. Por fim, quando a obra foi entregue, Maria Julia e Guilherme tinham apenas três meses para preparar todo o ninho antes que Antônio nascesse – desafio que os dois tiraram de letra, tendo o afeto como principal segredo da decoração.

A escolha pelo bairro da Pompéia se deu pela tranquilidade e charme da região, aliados à localização, na Zona Oeste, mas sem perder a proximidade do centro. “Quando vimos o apartamento, por meio da imobiliária Refúgios Urbanos, gostamos muito, pois ele já tinha uma vibe legal que era a nossa cara: batentes coloridos, piso de cimento queimado e taco, janelão, móveis de madeira de demolição e, principalmente, a área externa com caquinhos que lembravam a casa da minha avó”, conta Guilherme. Para a decisão final, ele e Maria Julia marcaram uma segunda visita com seus pais, que também deram suas opiniões, e assim a compra foi decidida, mesmo sabendo que precisariam reformar para que o espaço ficasse exatamente como queriam.

“A nossa arquiteta é uma amiga de longa data, a Bel Estellita, e foi bem legal quando a convidamos para fazer o projeto e a obra, pois temos muita intimidade e amizade para encarar o processo de uma reforma, que sabemos que é bastante desafiador”, os moradores lembram. Para repensar os cômodos e sua disposição na planta, Bel se atentou à rotina e aos hábitos da casa, mapeando as necessidades do casal para contemplá-las no planejamento. Por fim, entre 2 opções de layout, a família preferiu a que priorizava uma sala grande, com muita luz natural, cozinha integrada, 2 quartos e uma varanda.

Como não gostam de decorações muito combinadas, nem de paletas de cor estabelecidas, Maria Julia e Guilherme não tiveram medo de misturar móveis velhos e novos; quadros, fotos e tecidos nas paredes; e plantas vivas ou secas para criar o visual autêntico do apê. “Até pensamos em focar em cores e materiais mais específicos, como azul, branco e madeira, mas isso seria impossível, pois nossos móveis e objetos são hiper coloridos, étnicos, estampados… é difícil ter um padrão, e sabíamos que não seria diferente neste novo apartamento. A gente só queria mesmo um clima de casa que acolhesse e fizesse as pessoas se sentirem confortáveis, assim como a gente se sente”, eles contam. Entre os itens que povoam estantes e paredes, enchendo a decoração de charme e personalidade, estão peças de latão do México, cerâmicas da Bahia e lembranças da Índia, como artigos de madeira, estatuetas e gravuras.


No apê, enquanto Maria Julia é a principal responsável por tantas cores e detalhes, Guilherme é quem cuida das plantas, que estão presentes até mesmo no parapeito das janelas da sala, dando a sensação de uma casinha de interior. Para os moradores, estar em sua casa é uma experiência de tranquilidade, um convite à contemplação e à liberdade de sonhar acordado, acessando lembranças e pensamentos criativos – tudo isso junto à sensação de se estar no melhor lugar do mundo. * Amou a atmosfera leve e colorida do apartamento? Então continue o tour no Capítulo 2!

Fotos por Ricardo Faiani

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